sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Acesso Livre – 03 de outubro - Por Jansen

 

Caros, essa é a minha primeira - torço que não a última - resenha que escrevo sobre um evento do Barra Coral. Não esperem parcialidade, complacência ou "puxação de saco" de minha parte. Portanto, se você não agüenta criticas sugiro não continuar.

Antes de mais nada gostaria de dizer que a apresentação de domingo foi interessante. Pessoalmente não achei que foi nossa melhor performance, mas o feedback que recebi dos espectadores certamente foi o mais positivo de todas as demais vezes. O overall foi bem satisfatório, mas temos que melhorar ainda uns 40% para deixarmos de sermos um coral medíocre (no sentido de ser parte da média) para conseguirmos nos tornar ao menos interessantes. Vamos aos detalhes.

Cronologicamente, gostaria de começar dizendo que vergonhosamente novamente não conseguimos cumprir com o horário combinado e dessa vez eu mesmo me incluo no grupo dos atrasados. Primeiro, estava marcado para as 17:30h e muita gente só chegou lá para as 18 horas inclusive eu. Nosso atraso somado ao atraso da banda acabou nos privando de passar melhor as nossas entradas e saídas do púlpito e os momentos que deveríamos sentar e levantar.

Gostei do Réges sem cavanhaque. Esse coral é pequeno demais para dois cavanhaques de respeito. Dessa vez a lei do mais forte prevaleceu como Darwin já havia observado. Acho também que o Réges se vestiu apropriadamente para a ocasião um blaser azul marinho sem compromisso que caiu bem com a proposta da ocasião. Porém ainda acho que ele está falando um pouco demais entre as músicas. A minha concepção de programa musical é ter mais tempo de música do que falas.

Quanto ao sermão, não seria o pastor Mateus? Não entendi e não tive explicações a respeito.

Quanto ao uniforme, depois desse fim de semana posso diagnosticar com propriedade que temos muitos daltônicos no coral. Sábado o combinado foi uniforme preto e apareceu gente até de branco para cantar. Domingo foi cor pastel lisa e aparece gente com camisa de cor saturada (brilhosa, para os ignorantes, ignorantes no sentido de não saber) e listrada??? Vai entender. Um pedido aos daltônicos: Peçam ajuda de alguém de casa para dizer qual a cor da camisa que vocês estão saindo para a apresentação da próxima vez, ok?

Quanto ao solo, a Priscila teve uma atuação deslumbrante. Minha comparação futebolista é como no caso de um goleiro reserva de um time que quando o titular se machuca entra tão bem que ele passa a ser o titular absoluto. Acho que a Rebeca volta para o banco de reservas quando melhorar. Tirando o erro da letra no final da música - totalmente compreensível visto ser a primeira vez, e pela ajudinha do descompasso da banda - a Priscila teve uma estréia de Diva.

Quanto ao atraso do Eliseu, sugiro que ele planeje sair uns 30 minutos antes de casa para enfrentar o trânsito da cidade. Acho que ele precisa ter mais compromisso e chamar mais responsabilidade para si se quiser fazer jus a todo o potencial que ele tem numa futura carreira solo. Tem que lembrar de fazer o dever de casa agora se quiser ter, um dia, sua foto na capa de um tumbnail do itunes (não existirão mais CD's no futuro).

Quanto à saída final da fila dois. O que aconteceu? Só duas pessoas saíram e depois mais ninguém??? Bizonhisse bizarra que não pode acontecer de novo, né?!! Mais atenção ao pessoal da ponta na segunda fila.

Não conseguimos marcar os 320 presentes, mas e daí? O Réges merece de qualquer jeito um jantar no Zaza bistrô e ninguém vai morrer por dar três reais (R$ 3,00) para ele. Só não me peçam para cuidar do caçula!!!!!

Resumo:
Nota da apresentação: Sol (do, ré, mi, fá, sol, lá, si) - Em homenagem à Marina do PSOL, que emplacou o segundo turno das eleições
Si da apresentação (nota mais alta): Priscila
Dó da apresentação (nota mais baixa): todos os atrasados

Até o próximo,
jansen